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O que é o eFight Pass?

eFight Pass é um programa criado para ajudar jogadores estrangeiros a obterem seus vistos de viagem aos Estados Unidos e competirem em torneios de jogos de luta. Com a ajuda de terceiros nós poderíamos também ajudar estes jogadores a chegarem até o seu torneio de escolha também. Para detalhe, por favor consulte a página “Programa”.

Qual é o objetivo do eFight Pass?

Com o crescimento exponencial dos e-Sports, não é surpresa que ele tenha atingido proporções globais. E-Sports e suas competições já foram transmitidas em rede nacional pela televisão na Ásia e na América do Norte. Entretanto, os recursos dos competidores ainda são escassos e muitos estão ainda lutando para se tornar um legítimo competidor profissional.

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No que diz respeito à comunidade de jogos de luta, a maioría dos eventos de prestígio acontece no Estados Unidos, incluindo a grande final do circuito de Street Fighter V, a Capcom Pro Tour. Entretanto, devido às rigorosas políticas de imigração do país, muitos competidores de regiões como a América Latina e África não podem participar de eventos norte americanos, apesar de possuírem as credenciais necessárias.  

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Com as Finais Regionais da América Latina da Capcom Pro Tour acontecendo em Porto Rico no ano de 2019, será indispensável que jogadores da América Latina possam competir. Sendo Porto Rico um território americano, o visto é exigido da maioria dos competidores. Estou esperançosa de que com o eFight Pass nós poderemos ajudar esses jogadores notáveis que necessitem e mostrar a eles que seu esforço e paixão não passaram batido.

Como surgiu o eFight Pass?

Houve algumas situações que me levaram a acreditar que algo precisava ser feito para ajudar nossa comunidade:

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Momento #1:

Minha primeira viagem para Monterrey, México, foi para competir no Thunderstruck 2018. Eu ouvi muitas coisas boas sobre este torneio, incluindo o quão receptiva a comunidade local era. Quando estava jogando com alguns locais, eu notei um grupo de jogadores fazendo fila para jogar contra alguém. Do pouco que pude ver por entre os ombros dos jogadores, era uma jogadora de Laura, detonando sem alarde seus oponentes. Depois de jogar as minhas partidas, eu decidi me juntar à fila para testar por mim mesma o quão bom este jogador de Laura era. Desde o primeiro jogo contra ele eu sabia que ele deveria ser um dos melhores jogadores da região. Eu tinha ouvido falar de um jogador de Laura mexicano muito forte, este só poderia ser El Tigre. Ele então se classificou em terceiro lugar no Thunderstruck, a melhor colocação tirando os americanos.

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Após algumas semanas, enviei uma mensagem para El Tigre pelo twitter, perguntando por que ele não vinha competir nos Estados Unidos. Ele poderia, se fosse bem, ganhar mais pontos para a Capcom Pro Tour além da exposição. Ele me respondeu dizendo que as custas do visto era muito caras, principalmente com o risco envolvido.

 

Geralmente, o processo do visto custa em torno de US$ 160,00. Isto é metade do que a maioria das pessoas na América Latina ganham em um mês. E não apenas isso, mas estas taxas NÃO SÃO REEMBOLSÁVEIS. Caso sua solicitação seja negada, eles não recebem de volta os US$ 160,00. Basicamente é uma aposta de alto risco que poucos estão dispostos a correr.

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El Tigre vs. Sherryjenix no Thunderstruck 2018

Momento #2:

A cena dominicana é muito conhecida por ser uma das mais fortes do mundo, incluindo a vitória de MenaRD na Capcom Cup 2017. Minha primeira visita à Republica Dominicana me abriu os olhos. Como poderia uma ilhã tão pequena ser o lar de alguns dos mais fortes jogadores do mundo? Entre os jogadores dominicanos, alguns se destavavam. Além de Caba e Mena, que já tinham garantido sua classificação para a Capcom Cup, Crossover ganhou a Final Regional da América Latina, classificando-se como representante da região para a Capcom Cup. Com dois meses de antecedência, ele solicitou o visto americano com a ajuda de uma carta oficial da própria Capcom. Entretanto seu pedido foi negado e as manchetes rapidamente se espalharam pela comunidade de jogos de luta. Infelizmente ele foi obrigado a abrir mão da sua vaga.

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Sherryjenix vs. CrossoverRD no Fighting Fest 2018

Momento #3:

Enquanto eu estava na República Dominicana para o torneio, eu joguei muitas partidas com jogadores locais, mas também com um jogador peruano, Pikoro, que demonstrou habilidade excepcional. Depois de perder de maneira convincente para o Pikoro, eu perguntei a ele porque ele nunca foi aos Estados Unidos competir. Novamente eu ouvi: “é muito difícil conseguir o visto para viajar aos EUA”.

 

Alguns meses depois ele teve bastante sorte e recebeu a vaga de classificação para a Capcom Cup para representar a América Latina e conseguiu ter seu visto aprovado (eu assumo que com a ajuda da carta convite oficial da Capcom).  

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CrossoverRD vs. Pikoro no Fighting Fest 2018

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